Meniscos – Dr. Leandro Vidigal

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O que são os Meniscos?

A articulação do joelho tem dois “amortecedores”, um do lado interno (medial) e outro na parte externa (lateral), chamados meniscos. Além da função de absorção de impacto eles são responsáveis por auxiliar na estabilidade. Por isso, quando lesionados, geram dor, “inchaço” e instabilidade articular.

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O mecanismo mais freqüente de lesão dos meniscos é por torção ou rotação súbita, geralmente em atividades físicas, mas podem ser danificados por movimentos mais sutis, principalmente na associação com degeneração articular (artrose).

Na ocorrência de lesão meniscal há predisposição para dano secundário nas superfícies das cartilagens que revestem os ossos do joelho (fêmur e tíbia). Por este motivo, quando são diagnosticadas, está indicada a imediata restrição de atividades de impacto (como corridas ou esportes com saltos/pulos/giros), e a instituição do tratamento apropriado, com o fim de prevenir lesões mais graves e progressivas.

As lesões meniscais podem variar de pequenas fissuras, que dependendo da sua localização, podem ser tratadas conservadoramente (sem cirurgia), até lesões extensas que requerem intervenção cirúrgica. Entretanto, estudos recentes mostram que a indicação de cirurgia para os meniscos lesionados está cada vez mais restrita. Atualmente, têm se investido com mais freqüência nas modalidades de tratamento menos invasivas, como a fisioterapia e infiltrações com ácido hialurônico.

Perguntas Frequentes

Quando se deve operar uma lesão de menisco?

Inúmeros critérios são utilizados para definir a conduta frente a uma lesão meniscal, como a idade do paciente, nível de atividade, se tem artrose associada ou não, localização e tipo da lesão.

O menisco possui três áreas distintas quanto à sua vascularização. A mais periférica (externa), chamada “área vermelha”, rica em circulação, que lhe confere maior potencial de cicatrização. Lesões nesta parte são mais suscetíveis a tratamento conservador, quando pequenas, ou à sutura (reparo), quando maiores e instáveis.

A área mais central, conhecida por “área branca”, não possui irrigação sanguínea, e por este motivo não cicatriza. Isto implica cirurgia na maior parte dos casos, como a meniscectomia parcial, na qual é removido apenas o segmento comprometido do menisco.

A ocorrência de artrose associada à lesão meniscal é um cenário cujo tratamento tem se modificado nos últimos anos, com maior tendência para abordagens não cirúrgicas. Mas existem exceções, e cada caso deve ser minuciosamente avaliado para definição da conduta mais apropriada.

Como é realizado o tratamento cirúrgico das lesões meniscais?

Na maioria das lesões dos meniscos está indicada a remoção da sua parte danificada, procedimento conhecido por meniscectomia parcial. Esta é realizada por artroscopia (cirurgia minimamente invasiva por meio de ótica e câmera), com auxílio de pinças que retiram o tecido meniscal lesionado. A vantagem deste procedimento é o apoio imediato após a cirurgia, que habitualmente permitem o rápido retorno a atividades como caminhar e dirigir.

Há situações em que a lesão meniscal atinge sua parte periférica (que é vascularizada), o que muitas vezes é passível de reparo. Com esta abordagem mantém-se a estrutura original do menisco, sendo feita a sutura da parte danificada. Existem inúmeras técnicas de sutura meniscal, que utilizam fios permanentes, inseridos através de cânulas por artroscopia, ou até mesmo por acessos cirúrgicos (“cortes’’). O tipo de sutura depende da localização e forma da lesão. A vantagem deste procedimento é a preservação da anatomia original do menisco, o que minimiza as chances futuras de artrose (desgaste articular). Mas requer um período de 4 a 6 semanas de uso de muletas e apoio parcial no membro operado.

Qual o período apropriado para se realizar a cirurgia de menisco?

Da mesma forma que a cirurgia do ligamento cruzado anterior, o melhor momento de operar o menisco é dentro das primeiras semanas após a lesão. Diversos estudos comprovam que a demora na instituição do tratamento adequado acarreta lesões condrais (da cartilagem que revestem os ossos) que são irreversíveis e podem levar à artrose.

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